Defesa Civil de Várzea Paulista identifica pontos onde fogo pode ter começado na Serra do Mursa

Defesa Civil de Várzea Paulista identifica pontos onde fogo pode ter começado na Serra do Mursa

 

O incêndio que devastou a Serra do Mursa e durou cinco dias teve seus possíveis pontos de ignição identificados. A Defesa Civil de Várzea Paulista localizou os locais onde o fogo pode ter começado e enviou os dados coletados à Polícia Ambiental para investigação.

O primeiro ponto foi identificado em uma encosta às margens da Rodovia Edgard Máximo Zambotto, em Campo Limpo Paulista. Já o segundo ponto foi localizado em uma área de vegetação na cidade de Franco da Rocha. Segundo o coordenador da Defesa Civil, Cristiano Vargas, esses locais são onde o fogo pode ter começado, levantando a suspeita de que o incêndio tenha sido intencionalmente provocado.

O incêndio começou na noite de quarta-feira, 11 de setembro, e atingiu a Serra do Mursa, considerada o “pulmão verde” de várias cidades na região de Jundiaí. Para combater as chamas, foi utilizado o helicóptero Águia, que coletou água em um lago de uma empresa de transportes próxima ao local da queimada.

Além disso, o Águia também desempenhou um papel essencial no resgate de voluntários. Na quinta-feira, 12 de setembro, três voluntários que apoiavam as operações de combate ao incêndio ficaram encurralados em um pico entre Campo Limpo Paulista e Várzea Paulista. Sem rota de fuga, o trio foi resgatado pelo helicóptero, conforme informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

No sábado, 14 de setembro, o helicóptero Águia realizou uma operação que durou cerca de oito horas, sobrevoando a área atingida para lançar aproximadamente 54 mil litros de água. O equipamento utilizado, chamado de “Bambi Bucket”, é um tanque capaz de carregar até 500 litros de água por vez, sendo fundamental para ajudar no controle do fogo.

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